quarta-feira, 4 de abril de 2018

Nossa! Furou ou rasgou o pneu em um buraco.......

Já deve ter acontecido com muitos de vocês.....
E por isso, é bom ler essa reportagem e  correr atrás de seus direitos.
Pense bem.
Você não pode ter prejuízo.
Reclamamos demais, e, deixamos de agir.
Então..... Leia com atenção.
Você pode precisar.
Clica no link aí....

https://www.msn.com/pt-br/carros/servicos-e-manutencao/caiu-em-um-buraco-entenda-como-receber-o-reembolso/ar-AAvsMf2?li=AAggNbi

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sucesso não é mérito da inteligência, mas do esforço

Estamos acostumamos a pensar que possuir inteligência “superior” ou algum tipo de habilidade (ou dom), juntamente com um senso de confiança, é a receita para o sucesso na vida, tanto escolar quanto profissional. No entanto, a investigação científica produzida nos últimos 35 anos mostra que uma ênfase exagerada na inteligência ou no talento pode, na realidade, deixar as pessoas vulneráveis ao fracasso, com medo de desafios e desmotivadas a aprender.
Um artigo divulgado* este ano pela revista Scientific America, uma das principais publicações científicas do mundo, mostra que incentivar os avanços no processo de desenvolvimento, em vez da inteligência ou talento, produz grandes empreendedores na escola e na vida. A autora do artigo é Carol S. Dweck, que atualmente é professora psicologia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Ela garante: não adianta incentivar seu filho ou seu aluno dizendo que ele é inteligente.
Para ela, e para outros pesquisadores que acompanharam seus estudos ao longo de três décadas, pais e professores podem garantir o crescimento cognitivo das crianças elogiando-as por sua persistência ou estratégias para resolução de problemas (em vez de ressaltar sua inteligência). Segundo ela, ao contar histórias de sucesso que enfatizam o trabalho duro e amor pelo aprendizado, ensinamos às crianças que o cérebro é semelhante a uma máquina, que precisa ser constantemente atualizada para ter um bom funcionamento (confira abaixo uma lista de estratégias para incentivar as crianças).
O perigo da desistência – As pesquisas de Carol Dweck começaram na década de 1960, quando ela se deparou com um estudo feito com roedores que mostrava que após muitas falhas os animais deixavam de tentar completar um percurso, ficando estáticos e sem esperança. Os pesquisadores concluíram que os animais aprendiam a não ter esperanças, mesmo quando tinham a possibilidade de agir – isso porque não receberam incentivo para superar os desafios.
Dweck ficou intrigada com a “desesperança aprendida” demonstrada pelos animais e decidiu investigar mais a fundo o tema.
Segundo ela, essa “desesperança” está ligada à crença das pessoas a respeito dos motivos que as levaram ao erro. Ao longo das décadas seguintes, ela observou como esse comportamento se dava com estudantes do ensino fundamental. Em um dos estudos, ela notou que a falta de esforço (e não de capacidade) fazia com que os alunos cometessem mais erros ao tentar solucionar problemas matemáticos. Separando as crianças em dois grupos, ela notou que o grupo que recebeu apenas elogios sobre o “quanto eram inteligentes” não conseguia encontrar saída para solucionar problemas mais complexos. Enquanto o grupo que recebeu elogios sobre o “quanto eram esforçados” conseguiu driblar as dificuldades e avançar.
Estudos subsequentes mostraram que isso acontece porque os alunos mais persistentes não ficavam pensando sobre sua própria falha. Eles focavam o trabalho em encontrar os erros cometidos ao longo do processo e em tentar corrigi-los para avançar. Essa capacidade de se esforçar diante de um problema é chamada de resiliência.
Como superar os desafios – Desenvolver a resiliência é um processo que começa no início da vida e deve ser incentivado em casa e na escola.
Crianças que são elogiadas por seu talento inato, por exemplo, desenvolvem uma crença implícita de que a inteligência nasceu com elas, e acabam pensando que o esforço para aprender algo novo é menos importante do que ser inteligente para aprender aquilo. O problema está em que essa crença também faz com que elas vejam desafios, erros, e até mesmo a necessidade de exercer um esforço, como ameaças ao seu ego – e não como oportunidades para melhorar. Isso faz com que percam a confiança e a motivação quando o trabalho não é mais fácil para elas.
A pesquisadora conclui que elogiando habilidades inatas das crianças, reforçamos essa mentalidade, impedindo que desenvolvam seu potencial, seja em alguma disciplina, seja nos esportes ou até em relacionamentos pessoais. As pesquisas concluem que incentivar o processo (que nada mais é do que a soma de esforço pessoal com estratégias eficazes), ajuda a direcioná-los para o sucesso na vida acadêmica e pessoal.
Para finalizar, reproduzimos abaixo uma lista de dicas simples indicadas pela pesquisadora americana para pais e professores mudarem suas estratégias diante das crianças. Confira:
– Em vez de dizer “como você é inteligente”, diga “você fez um bom trabalho” e explicite os fatores que fazem daquele um trabalho a ser elogiado;
– Em vez de apenas elogiar a nota alta obtida em uma prova, foque o elogio no processo, dizendo, por exemplo: “Você realmente estudou para seu teste. Você leu o material várias vezes e testou-se sobre ele. E realmente funcionou!”;
– Em vez de focar no resultado da resolução de um problema, aponte as estratégias usadas pela criança, dizendo, por exemplo: “Eu gosto do jeito que você tentou essa série de estratégias diferentes no problema até finalmente resolvê-lo”;
– Elogie o tempo de estudo, focando no quanto o tempo dedicado influenciou o resultado. Por exemplo: “Você ficou em sua mesa e manteve sua concentração, por isso conseguiu achar a solução. Isso é ótimo!”;
– Não aponte o erro como uma falha imutável. Pelo contrário, mostre que o erro é apenas um desafio a ser superado e ofereça ferramentas para que a criança possa superá-lo e seguir adiante.
Tudo isso irá fazer com que a criança cresça e perceba que o sucesso não é uma questão de inteligência ou classe social, mas sim um mérito do esforço. E isso também vale para nós, adultos!
Texto retirado na íntegra de EBC

"Texto retirado do site engenhariae"
http://engenhariae.com.br/mais/colunas/sucesso-nao-e-merito-da-inteligencia-mas-do-esforco

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Projetar não é apenas Realizar uma Tarefa

O projeto é a metáfora de um desejo, construída a partir de analogias criadas entre inspirações e transpirações.
Parece que hoje em dia muitos profissionais esqueceram o que é projetar. A falsa urgência, a pressa, considerada “a alma dos nossos negócios”, ajudou a descaracterizar o processo de projetar. Elaborar um projeto tornou-se o simples cumprimento de uma tarefa. Diga o que você quer e eu, no mais curto prazo, farei o que você quiser. Esse é o mote atual no meio profissional, seja de arquitetura como de engenharia.
Gostaria de desenvolver meu raciocínio comparando o projeto a um jogo, não a um jogo de azar, cujo resultado depende de sorte, o que não deve ser o caso de um projeto, mas de jogos como xadrez, futebol, voley, queimada, e amarelinhas, entre tantos outros, que todas as crianças saudáveis, e adultos também, devem ter jogado pelo menos uma vez. Jogos onde capacidade, habilidade e criatividade são valorizadas.
Como o próprio nome diz projetar é lançar a distância. O que, sem dúvida, já se torna por si só um jogo. No nosso caso, projetar é lançar um raciocínio na distância do tempo, é lançar uma idéia para o futuro.
Para projetar é necessário seguir regras. É principalmente neste aspecto que o projeto assemelha-se a um jogo. Mas, falar em regras pode desgostar muitas pessoas. Aquelas que não vêem com bons olhos a existência de regras, o que pode ser puro preconceito, pois é impossível pensar em algo que tenha consistência e que não tenha regras. O próprio caos tem regras, às vezes não muito aparentes. Muitos podem até não gostar de regras pré-estabelecidas, o que é muito bom, então, que criem outras, que no seu entender sejam melhores. O que não é possível é raciocinar sem regras.
O que faz muitas pessoas acharem que regras cerceiam a liberdade é a existência de regras ruins, mal pensadas e que não levam à possibilidade de criação. Existem regras boas e regras ruins. As regras boas conduzem ao belo, ao criativo, as ruins tornam a atividade feia e sem graça. Para mim o futebol inglês, o jogado aqui no Brasil, tem regras que deixam a competição mais bonita que as regras do futebol americano. Gosto das regras de educação, criam beleza, odeio as regras militares, criam a disciplina insana, o que, no meu entender, é muito feio.
Logo, participar de uma atividade que tem regras boas não prejudica em nada o resultado final, pelo contrário é através delas que se pode chegar a coisas novas e belas. Portanto é impossível realizar um projeto sem regras.
Outra situação em que o projeto se assemelha ao jogo é nas questões de ritmo, harmonia, nas dualidades de mudança e permanência, calma e tensão. E é exatamente nestas dualidades que se criam as mudanças de direções no raciocínio. É no raciocínio divergente que se dá o processo criativo; e divergir é um ato que está ligado à diversão, outra característica importante do jogo.
Por tudo isso é que o projeto não pode ser tratado como uma tarefa a ser cumprida, sem uma reflexão sobre as questões (regras) envolvidas, sem estratégias adequadas, sem treino, ou seja, sem o processo de tentativa e erro, que entre outras coisas boas faz aprender e, portanto, evoluir. Mas para que tudo isso seja feito da maneira mais adequada há que se despender tempo. Hoje o que muitos profissionais fazem, com o nome de projeto, nada mais é que um palpite, neste caso, sem dúvida, um jogo de azar. Na base do “seja o que Deus quiser”.
A informática que deveria ser vista como a boa ferramenta que é, tem sido usada, por pessoas menos avisadas, como uma arma de destruição do processo de pensar. O uso da informática, da forma como ocorre atualmente, é um dos fatores que descaracteriza o projetar como um processo, que requer o tempo necessário para que o pensamento criativo se instale. Se o uso inadequado da informática já causas graves danos ao projeto de arquitetura, no projeto de estrutura chegou-se ao nível da calamidade e do grotesco. O computador, ao contrário de ser usado como uma ferramenta que permita maior rapidez naquilo que não exige necessidade de pensar, ou seja, no fazer repetitivos e entediantes cálculos, é usado como o gerador da solução. Poucos usam essa máquina como ferramenta que, ágil, pode ser útil no processo de tentativa e erro, ou em outras palavras, no processo de aprimoramento dos resultados. A necessidade de se dar uma resposta urgente leva a aceitar a primeira resposta como a única.
Ah! Essa falsa urgência, desnecessária e irritante! Aceita-se qualquer resposta, em nome da velocidade. Uma urgência que vem no bojo da informática e que enterra as possibilidades humanas de intervir na busca da qualidade. A velocidade inumana da informática foi desgraçadamente incorporada à vida dos seus usuários e, sem qualquer crítica, mal entendida. Quem tem que ter velocidade é a máquina, não o ser humano, cuja velocidade em produzir coisas está de acordo com aquela necessária para garantir não só a qualidade do produto, mas também, e principalmente, a sua qualidade de vida. Velocidade adequada para que possa permitir ao ser humano, no devido tempo, progredir intelectualmente, e transmitir esse ganho a seus artefatos.
Dentro dessa falsa urgência, o projetar deixou de ser também diversão para ser apenas negócio. Enquanto, o desejável seria que importante fosse o que de fato você faz e não o que as pessoas pensam que você faz, nos negócios o importante é o que as pessoas pensam que você faz e não o que realmente você faz. O projeto visto como um simples negócio permite que, uma propaganda enganosa possa agregar valor àquilo que não tem e nunca terá.
Muitos profissionais, na ânsia de se posicionar economicamente perante a sociedade, tratam o compromisso de projetar como apenas comércio. Ou, talvez pior, quando a meta não for ganhar dinheiro, o fazer projeto torna-se uma maneira de mostrar um certo tipo de status, tal como “eu tenho um escritório com bastante trabalho, e você?” Atitude que o leva a aceitar qualquer remuneração e qualquer tipo de pressão nos prazos e resultados e, portanto, a executar estritamente uma tarefa, cujo resultado tem grandes chances de ser de má qualidade. Uma atitude errada, entretanto até compreensível em jovens, mas que se torna, naqueles com mais anos de estrada, uma violência. È óbvio que essa atitude, para os jovens profissionais, é um tiro no pé. Pois, passados os verdes anos, quando a razão pesar mais que a ação, ele poderá perceber que será tarde para rever o que se fez.
Quando observo uma bela obra feita por um Normann Foster, um Ove Arup, sempre sinto uma grande emoção. Só que depois da admiração, vem sempre uma certa depressão, uma sensação de incapacidade e de revolta. Revolta pela forma como os profissionais do dito terceiro mundo são levados ao imediatismo, ao “qualquer coisa serve”, pois há pressa no ar. Já em paises, ditos do primeiro mundo, um projeto leva anos para ser realizado, as equipes são compostas de centenas de profissionais, todos, muito bem remunerados. A empresa de projeto de estruturas Ove Arup, por exemplo, tem nos seus quadros, além dos profissionais imediatamente correlatos à sua área de atuação, outros, de áreas aparentemente não afins, como escultores e biólogos. Imagine como deve ser sensacional discutir um detalhe de estrutura com um escultor! No Brasil, uma idéia dessa é impensável, até para as grandes empresas, pois antes de tudo, há que se vencer preconceitos e se ter uma visão mais holística da realidade, que é onde se insere o projeto.
É urgente uma revolução de idéias que, sem a pretensão de querer mudar tudo de uma hora para outra, garanta o início de um processo de revisão cultural do valor do projetar e do planejar. Revolução não só na arquitetura e engenharia, mas também em outras áreas de atuação humana.
São, principalmente, os jovens profissionais a esperança e o meio, para que uma revolução de idéias ocorra. Um futuro mais digno para nossas profissões depende dessa vontade. Mas como incutir isso nos novos profissionais. Só vislumbro uma maneira: através do processo de ensino e aprendizagem nas escolas. Com incentivo ao pensar, respeitando o tempo próprio para isso. Sem a cobrança estafante das entregas urgentes. Basta ver as famosas “viradas noturnas” a que os alunos se dedicam nas fases de entrega de trabalhos escolares. Ninguém pensa, todos cumprem tarefas. Assim educados, reproduzem esse mesmo procedimento na vida profissional. Professores argumentam que os trabalhos que eles pedem para os alunos podem ser executados dentro da sala de aula, sem necessidade de horas extras. Pode até ser que sim, mas com que grau de crítica, raciocínio e experimentação? Nosso ensino ainda está muito voltado para “o cumprir o programa” em detrimento ao pensar e aprender. O grande engenheiro de estruturas, Eduardo Torroja dizia: “nas escolas há tanto para aprender que não sobra tempo para pensar”.
Talvez, você que esteja lendo este artigo tenha outras idéias para mudar essa situação miserável (em todos os sentidos) em que se colocou o divertido (criativo, alegre e bem reconhecido) jogo de projetar. Converse sobre o assunto com outros profissionais, pense em uma maneira de mudar a situação, para que os verdadeiros profissionais, e por que não, também os amadores, no melhor sentido da palavra (o que ama fazer o que faz), sejam reconhecidos e sua atividade de projetar finalmente valorizada.

Autor: Yopanan C. P. Rebello, Doutor em Engenharia Civil e Professor da YCON


Link da página do artigo original: 
http://www.teseengenharia.com/projetar-nao-e-apenas-realizar-uma-tarefa/

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Reportagem de Fiscalização de Obras

A Turma 5 de Jornalismo da Unir, fez uma entrevista comigo, a respeito da minha fiscalização na construção de 26 unidades habitacionais para a população de baixa renda do Município de Vilhena.

No link abaixo, pode ser vista a matéria.

Espero que gostem.

Abraços.

http://turma5dejor.wordpress.com/2011/05/14/paula-casagrande-populacao-carente-recebe-casas-financiadas-pela-prefeitura-de-vilhena-em-parceria-com-o-mp/

quinta-feira, 29 de março de 2012

UM DESABAFO... SEM QUERER SER SAUDOSISTA!
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.
Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. As energias solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usavamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não se precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade... E os que tem bem menos...para tomarem conhecimento de como no "nosso tempo"...não precisavamos nos preocupar com o fantasma da poluição...)

Pense nisso... Mude sua vida.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sem pé nem cabeça.

A gente quer drenagem!

Vamos fazer um panelaço!

OOPS!!! Na rua não dá!!!

Ah! Então vamos encher a rua de faixas e demonstrar nossa insatisfação! Legal.

A gente quer pavimentação na rua que vai receber a drenagem!

Vamos fazer outro panelaço!

De novo? Não! Vamos por na faixa da drenagem nossa insatisfação! Legal!

Poxa! Funcionou! Depois de anos o projeto foi aprovado lá em Brasília! Vamos elogiar!

Pra quê? É obrigação.

Nossa! Você viu no Rádio? Vão fazer o lançamento da obra do que a gente sempre sonhou!

Caraca! Veio o ex-Governador, aquele alí de chapéu! Poxa! Aquele deputado estadual... bacana ele, né?

Atuante!

Meu! E olha aquele deputado federal!

Muito bom eles entenderem nossa situação! Estão garantindo os recursos.

Nós também ficamos muito na cola para executar mesmo né?

Ah! É obrigação.

Meu, não é que é verdade? Iniciaram as obras que tanto pedimos. Olha só os tamanhos daqueles buracos!

Graças à Deus.

Mas eu ouvi um comentário de que ainda não tem a verba.

Será que estão fazendo esse sacrifício só para nos atender?

Pense bem, fizemos a maior pressão! E agora?

E o moço do chapéu? Onde ele está agora?

Garantiu tanto!

E a empresa? Como fica? E se chover? Como a gente fica?

Poxa, por que o Administrador mandou fazer?

Ele tinha que esperar o recurso chegar!

Mas, e aquelas faixas?

E agora?

Ajudamos de que forma, já que queríamos tanto?

A culpa é de quem?

domingo, 31 de julho de 2011

As Instalações Nossas de Cada Dia

Na reportagem passada, relatei a necessidade de se contratar um profissional especializado para a elaboração de um projeto paisagístico na confecção de calçadas e mesmo na revitalização da área interna de residências, para se tornar um local agradável aos olhos de seus usuários, visitantes, ou seja, nossa casa, nosso lar – LAR DOCE LAR. Pensando no bem estar interno e externo da cada casa, comentamos então os procedimentos necessários para se alcançar esse conforto. Agora, uma pergunta: E a nossa segurança e tranqüilidade? Citando assim, até pensamos imediatamente na nossa proteção a respeito de vandalismo, assaltos, roubos, etc... Mas, não é esse o caso! Com que segurança e seguimento de padrões, as instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas da construção da residência ou comércio estão sendo executadas? Por isso, corremos muitos riscos quando se constroem residências ou estabelecimentos comerciais que são executados sem o acompanhamento de um profissional qualificado. Um circuito elétrico mal dimensionado pode vir a causar incêndio de proporções drásticas. Aí, junto, temos as instalações hidráulicas e as sanitárias. Vazamento de água tratada gera desperdício e prejuízos, e, da mesma forma, as instalações sanitárias podem contaminar o solo, caso não tenham sido executadas em conformidade com as normas brasileiras, ou mal executadas. Nas Cidades grandes do País, qualquer projeto que venha solicitar aprovação nos órgãos públicos, exige que todos os projetos de instalações já sejam apresentados com as respectivas documentações de APROVADO, em cada concessionária de: Energia, Saneamento, Águas, Telefonia, Gás, Proteção contra incêndio e descargas atmosféricas. É comum escutarmos: Poxa, mas o engenheiro ou o arquiteto só vão assinar o projeto? Por que tão caro por uma assinatura? Muitas vezes (ou quase sempre) os clientes se esquecem que o profissional que está desempenhando o papel de responsável pela obra, o é por um período de 10 anos, portanto, não seria interesse do profissional realizar um serviço de qualquer forma, para que em caso de falta, o mesmo ficasse impossibilitado de exercer sua função, para qual estudou. Por exemplo: a parte elétrica de uma construção! Há a necessidade de se dimensionar todos os cabos e fios que vão energizá-la. É comum vermos apenas um disjuntor na casa para o chuveiro e mais um para todo o restante. Esse é um procedimento completamente equivocado, pois não dá nenhuma segurança para o morador ou seu usuário. Um circuito elétrico tem que ser distribuído na casa de forma que garanta conforto, tranqüilidade e principalmente segurança para quem o usa. Vejamos um exemplo: Quantas tomadas existem hoje no seu quarto, que tenham sido colocadas quando da construção dele? Uma, duas? A norma brasileira diz que deve haver para cada 4 metros no perímetro, uma tomada, ou seja, soma-se os todos os lados do seu quarto e divide-se por 4, vai resultar na quantidade de tomadas necessárias no quarto. E aí? Quantas tem? Pois então, dessa forma, podemos dispor qualquer arrumação no quarto, sem a necessidade de se esticar extensões no quarto ou em qualquer outro cômodo da casa. Sabe a aquelas quedas de luz que acontecem quando se liga o chuveiro? Quando liga a máquina de lavar roupas? É isso! Circuitos mal dimensionados! Aí, você pode estar se perguntando: O que isso dá de problema? Desgaste antecipado dos fios, tomadas que ficam pretas, fios que derretem, e, curto-circuito, que pode gerar um acidente. O princípio dos apagões se baseiam no fato de hoje em dia a população ter condição de adquirir cada vez mais aparelhos elétricos e eletrônicos que são ligados nas tomadas e não estavam previstos para serem ligados ali. Percebe a questão de segurança e tranqüilidade que citei no início desse artigo? As fases devem estar equilibradas quando se lança cargas (aparelhos) na energia elétrica fornecida pela CERON (Companhia Elétrica de Rondônia). Pois dessa maneira, não se sobrecarrega uma fase, quando podemos distribuir pelas outras duas (a CERON fornece energia elétrica através de 4 fios, sendo 3 fases e 1 neutro). A elaboração do cálculo de todo circuito elétrico (e demais circuitos) para a construção é de competência do engenheiro civil, engenheiro eletricista ou do arquiteto, portanto, ao se contratar um profissional, o mesmo deverá ter constante fiscalização à obra, para que todas as instalações sigam as Normas Brasileiras, e, que a população se conscientize que a responsabilidade do profissional deve ser reconhecida quando de uma contratação. O fato de se permitir que essas instalações sejam executadas por pessoas que se acham conhecedoras poderá vir a gerar um grande prejuízo para a sua construção. Seguindo os passos corretamente para todas as instalações, permitirá, além da segurança e tranqüilidade, que seja feita uma grande economia, pois, principalmente na parte elétrica, as derivações mal executadas, permitem que haja fuga de corrente, o que faz com que o relógio fique sempre girando, marcando consumo indevido de energia elétrica, e, isso é marcado e cobrado. Portanto, quando possível for, faça uma vistoria em sua instalação elétrica, pois assim como pode ter sido percebido que seu quarto só tem uma tomada, veja o restante da casa, ou então, comece a perceber as quedas de energia. Você verá que pode ter um problema em casa sem saber. Faça valer a questão de qualidade em sua vida. Dê preferência a contratar um profissional, e, dessa forma, o devido valor será dado e reconhecido a uma classe de profissionais que fez esse País crescer e, ainda que ainda luta, por esse reconhecimento. Contrate um profissional!